Sintegração
A partir dos temas que foram dados pelo professores, foi possível expandir o debate e ver a importância de tais temas para o nosso cotidiano.
A ideia de liberdade foi discutida tomando como referência o papel do arquiteto na construção: até ponto limitamos a liberdade de uso das construções? De certa forma, na maioria dos casos ocorre essa limitação, pois o objeto não foi feito pelo próprio morador, mas sim por alguém (arquiteto) que acredita estar fazendo o melhor para as necessidades dessa pessoa. Um exemplo abordado foram os conjuntos habitacionais criados pelo governo, em que um padrão de apartamento é reproduzido para variadas pessoas, cada qual com suas necessidades e que enfrentam dificuldade de adaptação, pois suas vontades e necessidades foram negadas. Logo, esses apartamentos focam na substância, no que foi construído, não no evento em si, porque não foi feito a partir da percepção dos moradores, excluindo o papelda virtualidade nas construções.
Abordando agora a questão da interatividade do espaço, foi possível perceber o quanto o espaço interage conosco, mesmo que essa interatividade seja não-interativa, pois ele influencia nossas atitudes. No nosso cotidiano cruzamos com diversos monumentos que fazem referências à figuras contraditórias e que tornam o espaço agressivo, fazendo com que nos sentissemos ameaçados, além da questão da prioridade que atualmente é dada ao carro em relação ao pedestre, que explicitam o quanto a pessoas são postas.
Conversando sobre a passagem da experimentação estética com a abstração na tela bidimensional para o não-objeto no espaço tridimensional, entedemos que para isso ocorrer é necessária a interação do espectador como ponto principal de partida, e levar em consideração a experiência sensorial e mental, a ausência de base, moldura e fundo e que abstração não é sinônimo de não-objeto.
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